
Para além da culpa, uma cegueira que imprime um sentimento lúgubre. Um afastamento e aproximação de alegrias e tristezas correndo em senóide. E ainda não sei o que os extremos querem dizer.
Estou despido de sentido. Em direção a uma direção qualquer.
“Corra! Siga em busca de algo! Que doa, se for preciso.
E faça com que o prazer demore... Mas chegue.”
Fuja do obviamente bom. Ou o abrace, se alcançar gozo dali.
Excite-me enquanto eu a ignoro.
Desejo. Gemo. Agarro. Exalo. Mordo.
Mas cinco sentidos não me bastam. Se fossem treze, também não me bastariam.
Porque não há nada mais humano do que buscar velhos prazeres.
E querer novos pecados.
Carpe Diem. Amo vocês.
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