terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Amor (versão guardanapo).


Espera.

Deliciosa tortura.

O perfume dela sendo resgatado pelo Mundo das Ideias...

...até encontrar, sublime confirmação, no real encontro entre narina e corpo.

E é igual ao sonhado.

E é igual. E é melhor.


Carpe Noctem.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Call of Duty (2).


Como minha tentativa de falar sobre o assunto pelo Twitter foi interpretada como um bilhete suicida, achei melhor fazer um registro também por aqui.

Ontem, dia 17 de dezembro, completei meu segundo ano como publicitário. Parece que faz muito mais, por conta de todo o aprendizado intensivo que tive e todas as experiências, boas ou ruins, que chegaram feito vagalhão na louca decisão de um psicólogo em olhar para outro rumo e pensar: “Vai que isso funciona?”.

Nesse pouco tempo de batalha, já tive muito orgulho de mim e muita vergonha de mim. Já ri muito e já chorei p’ra caralho. Já fui reconhecido além da medida e espezinhado além da medida.

Mas de tudo que aprendi (e tive de desaprender) nesse universo paralelo de criardesconstruir, encantarprevenir e atrairrepulsar, há algo que me faz muito altivo em ter assumido a grataingrata vereda:

Os amigos que conquistei.

Na foto acima, estamos Rafael, Samuel, eu e Bertone, quatro dos cinco membros da Cúpula dos Fabulosos Destinos [Faltou Thiago (e, sim, nós gostamos de criar nomes p’ra tudo)]. Alguns dos maiores amigos que ganhei no meu entrar-à-direita-em-vez-de-ter-entrado-à-esquerda. Bravos soldados da luta incansável, que gera muita dor-de-cabeça, mas também traz momentos de largos sorrisos no rosto e muitas (MUITAS!) piadas internas.

E a lista dos laços forjados nesse meio-tempo é bem maior do que na imagem supracitada. E a todos eles eu devo muito mais do que meras horas de trabalho ao lado – E, sim, devo à camaradagem, humildade e doar-se (predicados muitas vezes tão raros à classe) para partilhar do muito que eles sabem para o ainda tão pouco que já sei.

E é a todos eles que agradeço. E, mesmo que eu ainda não saiba se meu rumo é mesmo esse, já fico infinitamente grato por tê-los encontrado por essa estrada.

E todas as cervejas, cigarros, brainstorms, festas-do-mercado e madrugadas ralando muito... e ainda arrumando uma maneira disso ser divertido.


Carpe Noctem. Amo vocês.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Furor.


E arde, tarde, a vontade.
Um querer que nem parece ser meu de tão grande. Um afã d'algo que nunca tive. Eis que tenho.

Invade e arde, tarde.
Mas não o suficiente a nunca ter sido meu. E vejo e toco e tenho e não creio.

Vontade, invade e arde.
Tu, tocha, chama, pira, magma. E eu, Prometeus, a ter e ser iluminado.

Tarde, vontade, invade.
E eu não sei mais quem sou. Mas sei quem tu és. E isso é tudo que preciso.


Carpe Noctem.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Soneto d'Ela (Lótus)


Eis que a encontro,
sem nunca tê-la perdido:
Flor de espinho e pétala,
Paixão digna do adolescer.

Eis o que havia perdido,
Sem saber quão minha era:
Loba de dente e uivo,
e carne e arfar e mais.

Vil-irônico tempo,
a esconder do corpo e alma
a verdade.

Mas hoje dele me vingo -
e vivo da mais inóbvia
felicidade.


Carpe Noctem.