sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mapas E Bússola. Sorte E Acaso.


Eu não me tenho. Eu não me alcanço. Reiteradamente me despercebo.

Sou alvo fácil. Estou nas mãos. À mercê do motivo para as próximas lágrimas.

Eu vou e volto. Penso ter percorrido todo o caminho.

Sendo assim, por que não me encontro?

As belas notas vindas de um piano. Os quase-sempre tristes acordes de um violino.

Estaria eu neles? Ou é com eles que eu fujo?

Apercebo-me do imperceptível. Ora imperceptível de tão tênue.

(Ora imperceptível de tão inexistente.)

É quando preciso de um sorriso que você ri de mim?

É quando quero você por perto que você vem escarnecer-me?

Sublime. Feroz. Por ora, necessária.

É assim que tua ausência me chega.


Carpe Diem. Amo vocês.


Um comentário:

  1. A ausência sempre nos chega assim... Chega a ser uma dor física, muitas vezes...
    Mas temos de lidar com ela... infelizmente! Só que ausência só é necessária quando a presença faz mal... Rs...
    Beijos!

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