
-Cara, você já leu esse livro?
-Li, sim.
-Que viagem, n'é? Nunca alguém poderia ser daquele jeito...
-Como assim?
-Aquela felicidade toda? Com coisas tão bestas?
-Não vi viagem nenhuma naquilo... Até achei muito verossímil.
-Ah, pelo amor de Deus! Só sendo ficcional p'ra conseguir aquilo tudo que ele conseguiu!
-Bicho... posso ser sincero?
-Fala.
-Você não entende como é ser feliz daquele jeito porque você é mesquinho, medroso, desonrado, preguiçoso, pessimista, repressor, antiquado... E... E... Quer saber de uma coisa?!
-O que é?
-Com a vida que leva, quem merecia ser ficcional aqui era você!
[...]
Carpe Diem. Amo vocês.
Às vezes a gente nem percebe que pode ser feliz com as pequenas coisas... Principalmente quando tentamos fazer o mundo girar em torno de nossos próprios umbigos... E achamos isso o máximo, infelizmente! E achamos isso simples, fácil! E é tudo tão inútil, porque perdemos tanto tempo nessa asneira.
ResponderExcluirMas, depois que você amadurece um pouco, começa a prestar atenção que são os minúsculos acontecimentos que tornam a sua vida tão grande e sublime...
O mais incrível é que eu acabei de falar contigo no msn sobre aquela época em que eu era egoísta e me achava o centro do Universo... Eu estava redondamente enganada! E é bom saber que a sensação de que eu passava a imagem de uma egocêntrica totalmente fútil, bêbada e chata não é tão real...
Carpe Diem! ;)
"Nossos próprios" é um pleonasmo, mas deixa passar só dessa vez, tá?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBreno,
ResponderExcluirVocê escreve cada dia mais interessante.
Continuo assíduo.