quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Riding To Vanity Fair.


-Cara, você já leu esse livro?

-Li, sim.

-Que viagem, n'é? Nunca alguém poderia ser daquele jeito...

-Como assim?

-Aquela felicidade toda? Com coisas tão bestas?

-Não vi viagem nenhuma naquilo... Até achei muito verossímil.

-Ah, pelo amor de Deus! Só sendo ficcional p'ra conseguir aquilo tudo que ele conseguiu!

-Bicho... posso ser sincero?

-Fala.

-Você não entende como é ser feliz daquele jeito porque você é mesquinho, medroso, desonrado, preguiçoso, pessimista, repressor, antiquado... E... E... Quer saber de uma coisa?!

-O que é?

-Com a vida que leva, quem merecia ser ficcional aqui era você!

[...]


Carpe Diem. Amo vocês.


4 comentários:

  1. Às vezes a gente nem percebe que pode ser feliz com as pequenas coisas... Principalmente quando tentamos fazer o mundo girar em torno de nossos próprios umbigos... E achamos isso o máximo, infelizmente! E achamos isso simples, fácil! E é tudo tão inútil, porque perdemos tanto tempo nessa asneira.
    Mas, depois que você amadurece um pouco, começa a prestar atenção que são os minúsculos acontecimentos que tornam a sua vida tão grande e sublime...

    O mais incrível é que eu acabei de falar contigo no msn sobre aquela época em que eu era egoísta e me achava o centro do Universo... Eu estava redondamente enganada! E é bom saber que a sensação de que eu passava a imagem de uma egocêntrica totalmente fútil, bêbada e chata não é tão real...

    Carpe Diem! ;)

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  2. "Nossos próprios" é um pleonasmo, mas deixa passar só dessa vez, tá?

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  3. Breno,

    Você escreve cada dia mais interessante.

    Continuo assíduo.

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