
Peço sua atenção sem entoar palavra, algo que seria estranho se não fosse quotidiano.
Involuntariamente, tomo-te por altar. Prostro-me aos teus pés e imploro um olhar teu. Uma intervenção profana, de consequencias divinas.
Choro em meu quarto por algo que desejo. Infantil de minha parte? Talvez. Se o motivo fosse outro.
Ocorrem outros fatos entre uma cena e outra. Mas deles não me recordo. Qualquer sorriso, aperreio, cronograma ou programa de auditório simplesmente se perdem.
Chego ao meu limite. Deparo com a verdade de que, com você, todo o resto é prólogo e epílogo. O resto do mundo, no resumo, fica fora.
E tu, tão facilmente olvidaste quem eu sou.
Indigno se não fosse tão genuíno.
Incômodo se sequer doesse.
Seria a ruína. Se não fosse comum.
Carpe Diem. Amo vocês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário