
Tu és minha embaixada, meu consulado. Onde falam meu idioma e onde me refugio de meu crime. De onde volto p’ra mim, extraditado.
E deve ser mesmo isso, pois não há nada entre a gente, menor que seja, que não possa virar um incidente diplomático. De uma burocracia paralisante. De embargos, escândalos e tudo que a televisão adora mostrar.
De uma complexa fragilidade. E cargos obsoletos. És Encarregada? Plenipotenciária? Pouco importa.
O que é fato é que tu és um pedaço meu que nunca esteve em mim.
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