quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Palavra de ordem: "share"


Depois de uma discussão sobre “libera-ou-não-libera-o-Twitter”, resolvi ir atrás e descobrir o que danado era isso.

Fiz um perfil antes de qualquer coisa. Em seguida, ele fez uma conexão direta com a minha caixa de e-mail, já identificou quem dos meus contatos tinha o diacho e abriu uma caixa que permitia que eu convidasse quem quisesse dos meus contatos para também ter um Twitter. Interessante.

E entrei. O conceito, simples, mas gliscroide. 140 caracteres por post p’ra responder uma simples pergunta: “o que você está fazendo agora?”.

Sem fazer merchandising, mas já criando mídia espontânea: é viciante. Mas a questão não é essa.

O que diferenciou o Twitter de outros círculos sociais virtuais é que você pode adicionar alguém aos seus favoritos SEM que o outro lado tenha que autorizar a conexão. No máximo, o que você pode fazer é bloquear a outra pessoa. Coisas de web 2.0. Em épocas de navegabilidade e Creative Commons, nada mais pertinente.

Outra coisa bacana é que você pode adicionar gadgets no bicho, e ele próprio pode virar gadget de outros sistemas, como o Facebook e o Blogger (falando nisso, você pode visualizar aqui o meu Twitter. Está na barra à direita), que por sua vez, podem ser importados ao feeder de RSS. Que por sua vez, está ligado a outros blogs.

Como eu disse no título: o lance agora é “share”.
E é assustadora a miríade na qual isso pode se tornar. Delicious, FeedMeLinks, Windows Live, Netvouz, Spurl, Yahoo MyWeb… a impressão que nutro é a de que, p’ra participar de todos esses ciclos sociais, é preciso sacrificar sua vida social. Se tendo apenas o mIRC o povo era assim, imagine agora.

Daqui a pouco, teremos, sei lá, um e-boteco – cada um bebendo sua cerveja em casa, em videoconferência. E quem não chegou ainda, mandando um Twitter por SMS.

danadinho118: @silveira #problema to enrolando a mulher aki pelo skype daki a pouco posto o video no youtube foi hilario xego ja (sic)

A revolução está sendo pautada na simplicidade usual. Web 2.0, novamente. Por que o Orkut perde espaço p’ro Blip? Por que o Wii compete em pé de igualdade com o Playstation 3 e o Xbox 360º? Porque o usuário atual está de saco cheio de “Now loading”. A quantidade de informação é grande demais p’ra perder tempo com verbos no gerúndio. “’tá chegando!” “’tô saindo”!

Agora eu vejo um novo sentido para a célebre citação de Einstein:

“Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."

Quem sabe, não será por pura opção?

Carpe Diem. Amo vocês.


P.S: Falei grego? Tema por isso.

3 comentários:

  1. @askani #ENTENDIDO Legal seu Hipertext. Depois passa na minha url e deixa seu pÔust. Qualquer coisa a gente marca de se encontrar naquele cyberespaço para trocar uns rss`s.

    beijo me liga. (fraights?)

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  2. AAAAAAAhaha Adorei sua abordagem hipermegasuperultra da web 2.0

    Mas gostaria de acrescentar algo ao seu comentário sobre o Twitter. A comunidade no brasil, não utiliza a rede apenas para postar sobre "O que eu estou fazendo agora". Na verdade, o Twitter está virando uma espécie de Blog dos blogs com textos breves e selecionados. Onde o mundo da web 2.0 e seus colaboradores resumem suas informações em 140 caracteres (salvo os tinyurl). Enfim, é uma magavilha :D

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  3. Breno, não te conhecí assim não.

    =P

    xero!!!e

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