sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Meu Laranjo. Meu Tangerino. Meu Seriguelo.


Com um pouco menos de um ano de idade, meu irmãozinho já ensaiava as suas primeiras palavras. E um fato interessante ocorrido a essa época foi que, antes de falar os concorridíssimos "papai" ou "mamãe", ele vivia a repetir, incansavelmente, um dissilábico e ômega-alfático encontro vocálico:

"ua".

Nisso, dois desesperos surgiam em seus pais. O primeiro, pelo fato de que ele estava perdendo o seu tempo a não-aprender "mamá" ou "papá". O segundo, pela crescente dúvida: o que ele queria falar com isso?

Seria "Lua"? "Rua"?

Para mim, isso não importava. Já era mais do que suficiente p'ra ficar morto de feliz.

Pois, através disso, sabia que ele havia herdado de mim, no mínimo, uma de duas paixões minhas.


Carpe Diem. Amo você(s).

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