quarta-feira, 14 de maio de 2008

Cegueira




E não é que sua desconfiança fazia sentido? Aquele pé-atrás, aquela fagulha de descrença... No fim das contas, não foram as horas de prazer, mas os segundos de baque que deram a tônica.

[Pelo menos, quando o seu lado é trazido à baila.]


Mas então... Por que a causa fora abraçada? Se o obcecado era eu, qual foi o motivo de não haver luz naquele ponto? Qual o motivo de tantos quilômetros percorridos às cegas?


As causas são tantas. São todas e não é nenhuma. O que não entendo é ter havido tantas falsas certezas em meio à bruma. E o mais perigoso: se forem falsas de um lado, imprimem veracidade a outro. E vice-versa.


Carpe Diem. Amo vocês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário