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Now playing on YouTube: Michael Jackson - Baby Be Mine
via FoxyTunes
Mudanças.
Elas surgem, invariavelmente. Algumas, de surpresa. N'outras oportunidades, a gente mesmo cava a falta.
E independente de quais sejam, elas trazem um aperto no peito. Aquela sensação de que ela pode ter aparecido num momento inoportuno. Mesmo sendo a coisa certa, surgiu na hora errada.
Neofobia. Amarga. Esquisita.
O que fazer diante do caminho novo? Quem foi o filho-da-puta que esqueceu de comprar o caralho do mapa antes da viagem começar?
E, se você não vive num planetoide com uma rosa na redoma, é muito provável que você precise explicar dessa mudança. E é preciso confrontar toda a miríade de reações possíveis.
É comum magoar alguém p'ra se arriscar mais feliz. Às vezes, no afã de se fugir da dor, é até provável que alguém responda "Não quero você mais feliz. Quero você comigo."
E você de início repudia tal jaez de atitude. E depois se recorda de todas as vezes em que você mesmo já chegou a dizer, ou querer dizer, isso a alguém.
Mesmo que não com essas palavras.
Ah! Também há o tétrico receio de ouvir desse alguém um "Eu não disse?". O que dói como chicote ao nosso brio.
Em certas horas, o inevitável há de ocorrer:
Fechar os olhos. Prender a respiração. E pular de cabeça.
Torcendo p'ra que, lá embaixo, haja ao menos o suficiente de água.
Carpe Noctem.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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