terça-feira, 26 de maio de 2009

O décimo-quinto verso do soneto.

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Entrego-me
em frente,
versos
e prosa.

E eu, tu, eles,
nós e o mundo
parecemos não ter
o mesmo idioma

Mas esse é
o meu vício:
Não largo
tua língua.

Quanto pesa?
Menos do que dura.
Quanto dura?
Menos do que vale.

(Toda essa riqueza
e mesmo assim
às vezes te encontro
em rimas tão pobres...)

Em boa métrica
e em certa medida
há duplo sentido
em tua sinestesia.


Carpe Noctem. Amo vocês.

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