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Soneto de Um Eu Que Fui.
Espero a visita,
quase sem pujança,
de uma lendária senhora
chamada Esperança.
A Esperança existe?
Sim.
Embora não nutra
apreço por mim.
A Esperança
deixou-me
a sofrer horrores.
A Esperança
me deve
flores.
Carpe Diem. Amo vocês.
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