segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

P.S.


O que seriam envelopes hoje não guardam nada, nem se endereçam a ninguém.

O que seriam cartas são, hoje, folhas em branca.

As palavras se diluem. Perdem força e ganham prosaísmo demais.

As letras que, juntas em suas variações, diziam “Eu amo você” agora têm de servir p’ra recados, receita de bolo, outdoors e anotação de compromissos.

[Além, é óbvio, da poesia carente de alegria.]

Até a tinta se sente sub-utilizada. “Já deixei marcas mais bonitas”, ela diz.

E eu não tenho coragem de negar.


Carpe Diem. Amo vocês.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

For No One.


De repente, a cidade ficou pequena demais para que esquecer fosse uma empreitada fácil.
Carpe Diem. Amo vocês.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sugarplum Faerie.

São elas
Que sobem ao palco
Quando sou forçado
A sair de cena.

São elas
Que, tão fielmente,
Me representam.

Minhas Atrizes.

Minhas Cicatrizes.


Carpe Diem. Amo vocês.

Nada,


mas nada mesmo, me faria concluir que aconteceria dessa maneira.

Quantos minutos foram? Quinze? Vinte?

E agora, a única coisa que posso fazer é ficar aqui. Inquieto. Devastado. Torcendo p’ra não haver mais nenhum pedaço do céu a cair em mim.

Não é frieza, pessimismo, tampouco desalento. A vida corre de forma esquizo.

Parece ser algo bem pior.

Que venha a tormenta, minha velha companheira.


Carpe Diem. Amo vocês.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Disenchanted Lullaby



A ilusão é bicho sagaz: consegue esconder-se em qualquer buraco. Num quarto; num bolso; numa calçada; num verso; num quadro...

Mesmo num espelho.

Carpe Diem. Amo vocês.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Mens Sana In Corpore Sano.

Começarei essa semana (mais tardar, à sabática segunda-feira) a frequentar uma academia, após 23 anos de resistência.

Por conta disso, deixo uma homenagem para mim mesmo, do site www.vidabesta.com:



Rola ou não rola uma identificação?

Carpe Diem. Amo vocês.